quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Amizades...

Dentre os significados do Aurélio para a palavra amizade encontramos: 1. Sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual; 2. Estima, simpatia ou camaradagem entre grupos ou entidades. E a eles devo adicionar o sentimento de cumplicidade e a empatia consequente da partilha de sentimentos em comum.

Os grupos de amizades geralmente se formam após o grupo familiar e como se diz: os amigos são a família que podemos escolher, já que a outra nos é imposta. Esta escolha parte dos pressupostos que citei acima, mas as formas que estes laços se desenvolvem que são inumeramente diversas e é sobre uma delas que gostaria de compartilhar alguns pensamentos: a amizade virtual.

Sim, a internet que hoje se encontra em absolutamente tudo na nossa vida prática, também ocupa um espaço considerável no campo de relacionamentos pessoais. Isto se este não for seu principal foco entre alguns indivíduos. Os sites de relacionamento oferecem a oportunidade de interagirmos com pessoas que residem a km de distância, até mesmo em cantos longínquos do mundo. Mas é sobre a influência saudável ou não dessas interações que se estabelecem os pontos de maior discussão. Este relacionamento pode ou não ser considerado uma verdadeira amizade?

Bom, baseados nos aspectos necessários que já falamos, sim é uma amizade. Porém, os que se colocam contra essa “convivência” argumentam que o não conhecimento físico propicia a possibilidade de um indivíduo simplesmente criar um personagem que não seja o seu próprio caráter. Isso sem falar dos grandes riscos a que não farei considerações por serem situações radicalmente extremas as que trato aqui. Neste sentido, penso que isso se passa nas amizades denominadas “comuns” também. Há situações em que podemos conviver grande tempo com uma pessoa, sem saber verdadeiramente sobre traços de seu caráter que algum dia pode vir a nos desenganar, e até mesmo nos desapontar. Enxergamos nas pessoas somente aquilo que nos é deixado ver, da mesma forma que no mundo virtual.

Acredito na sinceridade de amizades distantes. Aqueles amigos talvez estejam muito mais presentes do que alguns que convivemos fisicamente todo o dia. Aquela amizade criada no mundo “irreal” comum é alimentada pelos verdadeiros sentimentos de cumplicidade. Quando não há a presença intensa e constante de tais sentimentos, os laços são rompidos rapidamente, o que geralmente não acontece em nossa vida pessoal. Às vezes somos impulsados a manter relações que não nos trazem total conforto emocional, mas que por fatores externos a nossa vontade não podem ser extintas.

Eles estão ali, basta ligarmos a tela e eles estarão prontos a escutar, dispostos a falar e abertos a sessões de trocas de experiências e auxílio. Do que chamar isso, se não amizade?

4 comentários:

Oveelha :D disse...

rá, denovo HUOIAHEOUIAHOEUIAHUEOIAUOIEHAUIOEAUEOIAHOUEIA // oiiin *---* ♥

Unknown disse...

Liga - Sempre prontos a escutar, falar, trocar experiências e principalmente ZUAR! =)

Rodrigo Guidotti disse...

Belo texto, e como prometido estou aqui hehehehe
posso te chamar de amiga então?
bjs

Anônimo disse...

Amei o texto maya *-* por: Ghé