quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Guerra em Erechim!


Atrasado pessoal, mas vale a pena!



Que aponte aquele que não seja gaúcho e que pôde vivenciar uma guerra particular!
Aquele domingo no Colosso não se repetiria em mais nenhum mundo, em nenhuma dimensão ou em outros tempos passados!
O mundo lá fora não existia! O sol proporcionava um calor acima do suportável humano, mas este mesmo sol fazia arder o vermelho nas veias coloradas!
Ratifico, o mundo lá fora não existia, nosso mundo agora dividia-se entre vermelho e azul separados por alguns metros! Metros estes manchados por ofensas e calúnias provocantes! Isto não é um jogo, é grenal!
Ao entrar dos times em campos... as armas se erguem, os generais se miram, a guerra se aponta... o sol ao baixar no horizonte rubro presume uma batalha épica exclusiva de um povo singular!
Bola é espada, camisa é escudo! Durante 90 minutos o coração não te pertences mais , tem vida própria, isto se agüentar viver a tais emoções!
Ao meio de jogo, respiras. 0x0, isto não vale a pena! Pensas até que é melhor perder, do que saíres no empate com sensação de impotência diante a luta! Pura insanidade!
Volta o combate, quando pensas ter dado o máximo, percebes que ainda pode dar ainda mais, o grito brota na garganta independente, os pés pulam como se daquilo dependesse a vida. Gol. Aquele mundo vermelho desaba em euforia, o único objetivo daquela vida efêmera foi alcançado. A partir daí não comandas mais nada! Os atos se seguem movidos pela emoção! A bola na trave te ameaça a respiração! A vida segue e mais uma vez tens a certeza de nascer no mundo por uma única razão!
Em poucas palavras não se distingue a guerra de um grenal, mas a tentativa exprime aquilo que se pode resumir de uma das maiores expressões da paixão humana!
Eu sou o Inter, humildade sempre, mas o Rio Grande é minha casa e quem manda na minha casa, sou eu!