Talvez eu ande demasiadamente romântica nos últimos dias e estou começando a cogitar a possibilidade de culpar a TPM. Tenho prestado muita atenção em todos os momentos de contos de fadas dos filmes que assisto ultimamente.
Domingo passado acordei enquanto passava Click (Frank Coraci, 2006) na televisão, verdade que assisti só ao final e que não se trata da dramatização do amor em essência, mas achei-o emocionadamente romântico (sim, eu chorei). Antes disto, sábado, enquanto fazia algo mais do que nada na internet, acompanhava Da magia a sedução (Griffin Dunne, 1998) com suas bruxinhas, sapos e tudo mais, mas foi necessária apenas uma cena pra que sem perceber, o pranto caísse. E assim foi durante Cidade dos Anjos (Brad Silberling, 1998) e também Invasão de domicílio (Anthony Minghella, 2006), aqui devo mencionar que o Jude Law sempre teve esse poder sobre mim.
A questão aqui não é meu chororô, mas sim o romantismo. Em todos estes momentos homens apaixonados nos comovem a se capitular a todos os efeitos de uma bela dama. E em algum momento eu perdi alguma coisa, de algum lugar provém, a inspiração pra tudo isto. Mas de onde? Eu ouvi meus pais, tios e o pessoal dos mil e novecentos e lá vai pedrada, contando sobre seus inícios de relacionamento, o namoro na sala, o noivado e o tempo de “paquera” que se corria para se conhecer melhor. Particularmente eu sempre achei uma perda de tempo angustiante. Mas analisando eu pensei, como se dava valor a tudo, mais especificamente: como se dava importância ao amor.
Não que eu não acredite nos amores verdadeiros de hoje, mas sinceramente não o percebo como valor primordial. No caso, creio estar sendo hipócrita, já que nunca me apaixonei e nem entreguei meu coraçãozinho campesino a ninguém, mas isso não vem ao caso também. O que me refiro é que nunca vi ou sequer ouvi falar de um amor cinematográfico, que me fizesse afogar em lágrimas como nos filmes. Onde foi parar aquele grande espetáculo que resulta numa bela história de amor?
Sei que isso é repetitivo, que o mundo mudou, vamos aproveitar e blábláblá, mas como uma doente espectadora romântica eu me pergunto: Quem inspirará os filmes de amanhã?
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O que foi que eu perdi ?
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2 comentários:
mozó. daqui uns dias tu não tem mais água no corpo Maya, de tanto chora OUIHAEUIHAOUIEA
li tudo, mas tu ta bem emo hein hauhauhauhauhau :P
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