Faz um tempo significativo que não escrevo. E também há um tempo quero escrever sobre isso, mas a faculdade anda me afogando os dias. Na semana retrasada (antes de toda a semana de febre) eu estava correndo de manhã, como fazia todo o dia ainda, e na volta o comércio já estava abrindo quando divisei a seguinte cena: uma mulher enfeitava uma árvore de natal na vitrine, juntamente com papai Noel, todo aquele verde e aquilo tudo que sabemos. Instantaneamente parei, tomei um choque e automaticamente larguei um inevitável: “PORRA!”
Não acreditei, já chegamos nessa lengalenga de novo. Aquilo foi tão decepcionante que o meu ritmo até em casa diminui, ganhou ares de tortura, vinha pensando em tudo aquilo de novo. Aquelas “musiquinhas” chatas, família reunida só falando mal dos outros, comida ruim, sentimentalismo, luzes cafonas, uma festividade realmente chata e triste. Você começa a lembrar em tudo que te aconteceu esse ano, primeiro as coisas boas, daí ficamos triste pela saudade, depois as ruins e aí, bom, aí vem aquele negócio de que está acabando, ano que vem vai ser diferente, mas sabe que não será. É triste igual.
E para não parecer fria, sem coração e outras coisas sozinha, há várias pessoas que pensam como eu. Natal é uma chatice! Isso que eu nem falei na história dos presentes. Ah o capitalismo, por que presente Jesus? Aliás, na teoria o aniversário é dele, não meu, nem de ninguém. Não quero dar presente por um dia, prefiro dar um presente por nada, do que por um dia que estão esperando somente pelo presente.
Por favor, se alguém tiver artimanhas eficazes para passar esse período de uma vez, me avise. Já tentei tentar ignorar, me isolar, mas nada da certo. As musiquinhas e a figura do velho babão do papai Noel me seguem.
O jeito é tentar achar o melhor como o baile de natal, passar uns dias em casa sem fazer nada e esperar a festa de reveillon, fora isso, é difícil.
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