quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pronto falei!



Acho que todo mundo aqui já sabe que o que eu não sou nessa vida é fresca. Mas minha nossa, já que evoluímos tanto desde o Australopitecos, há algumas evoluções, principalmente femininas, que poderiam ocorrer em nossa espécie:




1º Todo o cabelo poderia nascer lindo, longo e liso, que coisinha que da trabalho!

2º Pra que pêlos? Não precisamos mais deles, depilação torra a paciência!

3º Acho que também precisaríamos de dois fígados, ao invés de dois rins!

4º Ahh a menstruação, a pílula, o absorvente! Por que isso? Botões de liga e desliga no sistema reprodutor seriam de muito mais utilidade.

5º Assim como botões on/off no sono. Existe maior perda de tempo do que dormir? Tudo bem, eu sei que é bom e que a grande maioria das pessoas não concorda comigo, mas pensamos assim 1/3 das 24 horas do dia normalmente, em 100 anos serão 33 anos e 4 meses. Ahh... poderíamos deixar pra durmir depois de mortos.

E como diria as gurias da comunidade da Poppelândia: PRONTO FALEI!

sábado, 21 de novembro de 2009

De novo não!

Faz um tempo significativo que não escrevo. E também há um tempo quero escrever sobre isso, mas a faculdade anda me afogando os dias. Na semana retrasada (antes de toda a semana de febre) eu estava correndo de manhã, como fazia todo o dia ainda, e na volta o comércio já estava abrindo quando divisei a seguinte cena: uma mulher enfeitava uma árvore de natal na vitrine, juntamente com papai Noel, todo aquele verde e aquilo tudo que sabemos. Instantaneamente parei, tomei um choque e automaticamente larguei um inevitável: “PORRA!”

Não acreditei, já chegamos nessa lengalenga de novo. Aquilo foi tão decepcionante que o meu ritmo até em casa diminui, ganhou ares de tortura, vinha pensando em tudo aquilo de novo. Aquelas “musiquinhas” chatas, família reunida só falando mal dos outros, comida ruim, sentimentalismo, luzes cafonas, uma festividade realmente chata e triste. Você começa a lembrar em tudo que te aconteceu esse ano, primeiro as coisas boas, daí ficamos triste pela saudade, depois as ruins e aí, bom, aí vem aquele negócio de que está acabando, ano que vem vai ser diferente, mas sabe que não será. É triste igual.

E para não parecer fria, sem coração e outras coisas sozinha, há várias pessoas que pensam como eu. Natal é uma chatice! Isso que eu nem falei na história dos presentes. Ah o capitalismo, por que presente Jesus? Aliás, na teoria o aniversário é dele, não meu, nem de ninguém. Não quero dar presente por um dia, prefiro dar um presente por nada, do que por um dia que estão esperando somente pelo presente.

Por favor, se alguém tiver artimanhas eficazes para passar esse período de uma vez, me avise. Já tentei tentar ignorar, me isolar, mas nada da certo. As musiquinhas e a figura do velho babão do papai Noel me seguem.

O jeito é tentar achar o melhor como o baile de natal, passar uns dias em casa sem fazer nada e esperar a festa de reveillon, fora isso, é difícil.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O que foi que eu perdi ?

Talvez eu ande demasiadamente romântica nos últimos dias e estou começando a cogitar a possibilidade de culpar a TPM. Tenho prestado muita atenção em todos os momentos de contos de fadas dos filmes que assisto ultimamente.
Domingo passado acordei enquanto passava Click (Frank Coraci, 2006) na televisão, verdade que assisti só ao final e que não se trata da dramatização do amor em essência, mas achei-o emocionadamente romântico (sim, eu chorei). Antes disto, sábado, enquanto fazia algo mais do que nada na internet, acompanhava Da magia a sedução (Griffin Dunne, 1998) com suas bruxinhas, sapos e tudo mais, mas foi necessária apenas uma cena pra que sem perceber, o pranto caísse. E assim foi durante Cidade dos Anjos (Brad Silberling, 1998) e também Invasão de domicílio (Anthony Minghella, 2006), aqui devo mencionar que o Jude Law sempre teve esse poder sobre mim.
A questão aqui não é meu chororô, mas sim o romantismo. Em todos estes momentos homens apaixonados nos comovem a se capitular a todos os efeitos de uma bela dama. E em algum momento eu perdi alguma coisa, de algum lugar provém, a inspiração pra tudo isto. Mas de onde? Eu ouvi meus pais, tios e o pessoal dos mil e novecentos e lá vai pedrada, contando sobre seus inícios de relacionamento, o namoro na sala, o noivado e o tempo de “paquera” que se corria para se conhecer melhor. Particularmente eu sempre achei uma perda de tempo angustiante. Mas analisando eu pensei, como se dava valor a tudo, mais especificamente: como se dava importância ao amor.
Não que eu não acredite nos amores verdadeiros de hoje, mas sinceramente não o percebo como valor primordial. No caso, creio estar sendo hipócrita, já que nunca me apaixonei e nem entreguei meu coraçãozinho campesino a ninguém, mas isso não vem ao caso também. O que me refiro é que nunca vi ou sequer ouvi falar de um amor cinematográfico, que me fizesse afogar em lágrimas como nos filmes. Onde foi parar aquele grande espetáculo que resulta numa bela história de amor?
Sei que isso é repetitivo, que o mundo mudou, vamos aproveitar e blábláblá, mas como uma doente espectadora romântica eu me pergunto: Quem inspirará os filmes de amanhã?