terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu segui

Eles erraram, eu errei mais ainda...
Eu nunca fui a predileta, mas eles caíram, eu caí mais ainda...
Eu queria partir, eles pararam, eu segui...
Eu sempre estive a beirada, eles subiram, eu subi mais alto ainda...
Eu queria fazer parte, eles se uniram, eu andei sozinha...
Eu escutei meus pais, eles falharam, eu falhei mais ainda...
Eu queria saber, eles descobriram, eu aprendi...
Eu fazia a maneira deles, eles não notaram, eu me subverti...
Eu queria parar de chorar, eles riram, mas só eu engoli as lágrimas...
Eu fiz parte deles, eles não lembram, eu não esqueço...
Eu queria sair, eles ficaram, eu fui mais longe ainda...
E hoje não quero que ninguém me alcance, não quero vê-los na rua, não quero um passado em meu caminho!
Eles lêem linhas, eu escrevo seus pensamentos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Guerra em Erechim!


Atrasado pessoal, mas vale a pena!



Que aponte aquele que não seja gaúcho e que pôde vivenciar uma guerra particular!
Aquele domingo no Colosso não se repetiria em mais nenhum mundo, em nenhuma dimensão ou em outros tempos passados!
O mundo lá fora não existia! O sol proporcionava um calor acima do suportável humano, mas este mesmo sol fazia arder o vermelho nas veias coloradas!
Ratifico, o mundo lá fora não existia, nosso mundo agora dividia-se entre vermelho e azul separados por alguns metros! Metros estes manchados por ofensas e calúnias provocantes! Isto não é um jogo, é grenal!
Ao entrar dos times em campos... as armas se erguem, os generais se miram, a guerra se aponta... o sol ao baixar no horizonte rubro presume uma batalha épica exclusiva de um povo singular!
Bola é espada, camisa é escudo! Durante 90 minutos o coração não te pertences mais , tem vida própria, isto se agüentar viver a tais emoções!
Ao meio de jogo, respiras. 0x0, isto não vale a pena! Pensas até que é melhor perder, do que saíres no empate com sensação de impotência diante a luta! Pura insanidade!
Volta o combate, quando pensas ter dado o máximo, percebes que ainda pode dar ainda mais, o grito brota na garganta independente, os pés pulam como se daquilo dependesse a vida. Gol. Aquele mundo vermelho desaba em euforia, o único objetivo daquela vida efêmera foi alcançado. A partir daí não comandas mais nada! Os atos se seguem movidos pela emoção! A bola na trave te ameaça a respiração! A vida segue e mais uma vez tens a certeza de nascer no mundo por uma única razão!
Em poucas palavras não se distingue a guerra de um grenal, mas a tentativa exprime aquilo que se pode resumir de uma das maiores expressões da paixão humana!
Eu sou o Inter, humildade sempre, mas o Rio Grande é minha casa e quem manda na minha casa, sou eu!