segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E a saudade de hoje

 O tempo é a inconcretude da vida, por ele passamos, por meio dele seguimos, sem ele muitas vezes nos perdemos, mas com certeza mais foram às vezes que ele nos fez confusos diante de sua imponência. A confusão é natural e seu maior sintoma é a saudade, ela não é a mesma de ontem e provavelmente será diferente daquela de amanhã, mas a de hoje é sempre especial. A saudade de hoje envolve sorrisos por nada, lágrimas por menos ainda, uma escadaria lotada todo dia que mais parecia um ritual. Saudade de quando a maior preocupação era a prova de matemática ou sermos gentis em troca da permissão do sábado a noite. Saudade de quando tudo era intenso e no outro dia o tudo não tinha passado de uma confusão, o pra sempre era pra sempre, o nunca era até mudar de ideia. Saudade de quando uma briga, apesar dos motivos fúteis, me provocavam mais comoção das que hoje me fazem indagar a razão. Saudade de quando a efemeridade da vida e a falta daqueles que partiram jamais seriam cotados como pauta de reunião. Mas a maior saudade é de quando a maior saudade era de no máximo uma semana. Se pudesse pedir algo ao tempo, ele que se perpetuará a diante de nossa boa memória e de todos os registros que possamos deixar, é que ele conte a nossos filhos, netos e além, o quanto éramos felizes e sabíamos, pois a felicidade jamais seria plena, sem a consciência de sua presença.

Voltei

A pedidos, nem tantos, tá nenhum, vou reativar essa privada de letras. Espero que leiam, ou não também, por que ando meio tímida com minhas ideias.


Obrigada!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu segui

Eles erraram, eu errei mais ainda...
Eu nunca fui a predileta, mas eles caíram, eu caí mais ainda...
Eu queria partir, eles pararam, eu segui...
Eu sempre estive a beirada, eles subiram, eu subi mais alto ainda...
Eu queria fazer parte, eles se uniram, eu andei sozinha...
Eu escutei meus pais, eles falharam, eu falhei mais ainda...
Eu queria saber, eles descobriram, eu aprendi...
Eu fazia a maneira deles, eles não notaram, eu me subverti...
Eu queria parar de chorar, eles riram, mas só eu engoli as lágrimas...
Eu fiz parte deles, eles não lembram, eu não esqueço...
Eu queria sair, eles ficaram, eu fui mais longe ainda...
E hoje não quero que ninguém me alcance, não quero vê-los na rua, não quero um passado em meu caminho!
Eles lêem linhas, eu escrevo seus pensamentos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Guerra em Erechim!


Atrasado pessoal, mas vale a pena!



Que aponte aquele que não seja gaúcho e que pôde vivenciar uma guerra particular!
Aquele domingo no Colosso não se repetiria em mais nenhum mundo, em nenhuma dimensão ou em outros tempos passados!
O mundo lá fora não existia! O sol proporcionava um calor acima do suportável humano, mas este mesmo sol fazia arder o vermelho nas veias coloradas!
Ratifico, o mundo lá fora não existia, nosso mundo agora dividia-se entre vermelho e azul separados por alguns metros! Metros estes manchados por ofensas e calúnias provocantes! Isto não é um jogo, é grenal!
Ao entrar dos times em campos... as armas se erguem, os generais se miram, a guerra se aponta... o sol ao baixar no horizonte rubro presume uma batalha épica exclusiva de um povo singular!
Bola é espada, camisa é escudo! Durante 90 minutos o coração não te pertences mais , tem vida própria, isto se agüentar viver a tais emoções!
Ao meio de jogo, respiras. 0x0, isto não vale a pena! Pensas até que é melhor perder, do que saíres no empate com sensação de impotência diante a luta! Pura insanidade!
Volta o combate, quando pensas ter dado o máximo, percebes que ainda pode dar ainda mais, o grito brota na garganta independente, os pés pulam como se daquilo dependesse a vida. Gol. Aquele mundo vermelho desaba em euforia, o único objetivo daquela vida efêmera foi alcançado. A partir daí não comandas mais nada! Os atos se seguem movidos pela emoção! A bola na trave te ameaça a respiração! A vida segue e mais uma vez tens a certeza de nascer no mundo por uma única razão!
Em poucas palavras não se distingue a guerra de um grenal, mas a tentativa exprime aquilo que se pode resumir de uma das maiores expressões da paixão humana!
Eu sou o Inter, humildade sempre, mas o Rio Grande é minha casa e quem manda na minha casa, sou eu!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Assim se faz um colorado


Em comemoração aos três anos do mundial eu não tive a oportunidade de postar uma homenagem a altura. Mas de todos os vídeos em relação ao Sport Club Internacional este é um dos que mais me comove e transmite o meu sentimento colorado!

PARABÉNS COLORADO! (atrasado, mas tá valendo!)